ENQUANTO
Enquanto as perguntas ecoam no ar,
E as respostas parecem se esquivar,
Escreverei versos que buscam se encontrar,
Neste jogo de perguntar e poetizar.
Entre o mistério das indagações sem fim,
E a busca constante por um ponto de sim,
Desvendo segredos nas entrelinhas assim,
Em cada verso, um novo caminho a seguir.
Enquanto a incerteza paira no horizonte,
E as dúvidas dançam num ritmo dissonante,
Deixo-me levar pela magia desse monte,
Onde as perguntas se transformam em instigante.
Então, enquanto houver perguntas sem resposta,
Seguirei tecendo versos com a mente exposta,
Caminhando entre o desconhecido e a aposta,
Na dança eterna entre a pergunta e a resposta.