Eu, o corpo e a alma
Esse corpo que a terra vai consumir
Sobre o chão ainda resiste
Tem fome, tem sede de existir
Essa alma, fôlego suspenso no ar
Sabe muito pouco sobre si
Sabe ser nuvem no céu a vagar
Eu, corpo e alma, misterioso devir
Ponto perdido solto no espaço
Apagando-se até findar-se e sumir