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na lagoa dos macacos

(o povo conta)

ciganos foram assassinados

porque traziam

peças de ouro

valendo um absurdo

 

 

 

 

Poeta piauiense Elias Paz e Silva (Teresinense), no livro "Poemário I"

 

 

 

 

O Poema assume uma posição pró-ciganos  ao terminar usando as palavras "valendo um absurdo", já que o termo "absurdo" pode servir como expressão popular para  tanto referenciar o suposto valor da riqueza em posse dos ciganos, como para qualificar negativamente o fato (absurdo) de terem sido assassinados por um outro valor (no caso, obtenção (ilegal) de riqueza com desprezo pela vida humana), que se fez mais importante  para quem massacrou os ciganos.