VEZES SOLITÁRIAS

VEZES SOLITÁRIAS

A solidão do tempo,

Já se perdeu nas quantidades.

A chegada das horas,

Vem com perguntas respondidas.

O talvez se joga,

No tudo de fora.

O sequer percebe,

Os crimes cometidos coletivamente.

É nas dúvidas que imperam,

Que os monólogos se recuperam solenes.

Os desejos sentem,

As mesmices das sensações.

As demonstrações do possuir inconsciente,

Afastam as essências da coragem.

O ainda existe,

Nas possibilidades conclusivas das condições.

O fazer da realidade,

Individualiza o sepultar derretido.

O amar mais sério,

Traz incertezas aos modos.

O não falta,

Aos diálogos do logo.

As junções dos deveres,

Comovem a serenidade.

As vezes do egoísmo,

Fartam-se do futuro perdoado.

Sheila Gois.

Sheila Gois
Enviado por Sofia Meireles em 27/06/2024
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