VEZES SOLITÁRIAS
VEZES SOLITÁRIAS
A solidão do tempo,
Já se perdeu nas quantidades.
A chegada das horas,
Vem com perguntas respondidas.
O talvez se joga,
No tudo de fora.
O sequer percebe,
Os crimes cometidos coletivamente.
É nas dúvidas que imperam,
Que os monólogos se recuperam solenes.
Os desejos sentem,
As mesmices das sensações.
As demonstrações do possuir inconsciente,
Afastam as essências da coragem.
O ainda existe,
Nas possibilidades conclusivas das condições.
O fazer da realidade,
Individualiza o sepultar derretido.
O amar mais sério,
Traz incertezas aos modos.
O não falta,
Aos diálogos do logo.
As junções dos deveres,
Comovem a serenidade.
As vezes do egoísmo,
Fartam-se do futuro perdoado.
Sheila Gois.