ESSE SER
ESSE SER
Eu sou esse ser que cora...
Meio adulto, meio criança
Esse homem que chora
O que em mim há aflora
Trazido numa lembrança...
Nada há de fraco espírito...
Ou que seja vergonhoso
Um gesto humano, bonito
É o que perdura no infinito
Ao se expor tão corajoso...
A sensibilidade é evidente...
A autenticidade também é
E sem ter fama de valente
Eu encaro tudo de frente
A ter-me eu onde quiser...
(ESSE SER - Edilon Moreira, Junho/2024)