Plenitude eternizada

No aconchego do abraço

sussurram doces brisas do inverno

entrelaçando sonhos e viver

o coração pulsante de emoção.

 

olhares se encontram firmes e intensos

no silêncio, palavras são desnecessárias

cada toque, cada gesto, imensos

transformam-se em memórias diárias

 

a lua, cúmplice dessa união

testemunha com seu brilho suave

duas almas dançando em perfeita canção

num ritmo que a eternidade não sabe

 

o tempo, então, se rende ao sentimento

que transcende eras e a própria razão

o amor, em sua mais pura forma, é alento

eterno, imortal, plena devoção

 

que a vida, em sua infinita jornada

seja sempre um poema a recitar

de um amor que nunca se apaga

e em cada verso se eternizar

Ingrid Mohr
Enviado por Ingrid Mohr em 24/06/2024
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