Plenitude eternizada
No aconchego do abraço
sussurram doces brisas do inverno
entrelaçando sonhos e viver
o coração pulsante de emoção.
olhares se encontram firmes e intensos
no silêncio, palavras são desnecessárias
cada toque, cada gesto, imensos
transformam-se em memórias diárias
a lua, cúmplice dessa união
testemunha com seu brilho suave
duas almas dançando em perfeita canção
num ritmo que a eternidade não sabe
o tempo, então, se rende ao sentimento
que transcende eras e a própria razão
o amor, em sua mais pura forma, é alento
eterno, imortal, plena devoção
que a vida, em sua infinita jornada
seja sempre um poema a recitar
de um amor que nunca se apaga
e em cada verso se eternizar