(P/poetisa M. João de Portugal)

Ah, essa têmpora!

Lívido vendaval de alquimias.

Tanta ousadia, a atravessar 

o oceano em alegria.

Longe, seu olhar retumba

versos que inebriam, Deus.

Por acalanto me entrego...

E quanto mais longe a sinto,

tanto a amo, como a quero.

 

                          Niterói/RJ, 20.06.24