Semeando os sonhos mais puros

corria calcanhares coloridos

com o cheiro dos matos verdes

de saber descalço o mundo

trazia gosto de doce pilhado

um parasita de “metro e meio”

e uns risos soltos na barriga

fazia castelos com reizinhos

de terra, gravetos e flores secas

nos reinos tidos sem guerra

havia poça de lhe dar banho

onde ele mergulhava a cabeça

e logo virava um peixinho

erguia catavento de gravatá

que impulsionava seu teco-teco

no céu claro de seus desejos

tinha mãos pequenas e santas

e plantava os seus sonhos lindos

nos solos fofinhos da infância

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 18/06/24 --

Antonio L
Enviado por Antonio L em 18/06/2024
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