Resquiat
A flecha sem qualquer alvo
No miocárdio de seda
Jamais poderia lhe rasgar
Até que uma batida fraqueja
A flecha sem qualquer alvo
No crânio de adamantina
Jamais poderia perturbar
Até quem se faz sem fibras
O coração intui
O crânio assevera
E a flecha, sem alvo, sem saldo, sem arco
Logo aqui me conduz, poeta
Ao fingido sentimento que não muito senti
Ao indiferir diferença que suspeita sequestrar
Resquiat en pace