medos

tens medo de quê?

do fim?

o fim se põe com o sol

Nasce reiterado no arrebol

do manhã

morre, nasce, morre

os desejos, pela alma escorre

no amor, alegria, no tempo corre

os sonhos expirando

renovando

tristura chorando

dúvidas falando

és o outro, és o mesmo

até não teres temor de morrer

assim, serás duradouro...

... eterno...

© Luciano Spagnol (poeta do cerrado)

Anápolis, 13/01/2013, 08'53"

*paráfrase Cecilia Meireles

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 16/06/2024
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