"Endurecimento" do sensível.
E no santuário, da vida mortal...
Perfurada, solitária, inacabada! por dentro dos meus próprios becos, inundados de tudo o que não quis ver, sentir, saber...
Quero, desconhecer!
Os rascunhos dos delírios, que se apossaram da inteligência crucial...
Acanhada, delinquente, invisível, e abandonada! Dentro do meu emaranhado, desconhecido...
Por estupidez, tudo o que se fez presente...
Na ausência, das brechas amarguradas...
Dilacelaradas!
Por tudo, mal entendidas, percebidas e tão caídas...
Descasos, com o mais tímido da ignorância...
Fui anjo, nos templos figurados...
E o demônio, da vida a que me ressurge, sem nem o acaso ser...
Sem nem saber, do quê...
E por quê?!
Fez as tuas farsas, para sentir a tua realidade...
E não lotaram, os verdadeiros espaços da altivez...
Repleta, completa, e tão desconexa de tudo o que não viram, não sentiram, ignoraram e chicotearam...
E em cada pesar da internidade, que não cavou, pois não deixaram...
Não reinou, pois não sufocaram...
E que delírio!
Que lucidez, nos espetáculos da insanidade...
E as sensações, que me quebraram!
Partiram!
Ouviram!
Ressentiram!
E não destoaram, por saberem entrar onde não deveriam...
Rejeições, por qual, a luta turva vibrou com raros toques...
Toca, no pesar do corpo...
Toca, no pesar da aparência...
Toca, no pesar do que viu...
Mas, não toca no que apavora...
Não chegue, e não arrisque, a tocar o vital...
A internidade imortal, e que em desequilíbrio recolheu a qualquer sensação, que nem a mim pertence...
E a pior loucura, até meus pensamentos desconhecem...
Se padecem, e não merecem...
Que aquele espanto, desorganizando tudo, percebeu o desastre das sensibilidades...
No "endurecimento" do sensível, para além do profundo, não cabe mais...