" Eu quis tanta coisa pra tanta gente... E quis também, tantos poemas pra você... Eu quis tudo pra você. Quis tanto, que talvez fosse melhor desistir e não te escrever nada, absolutamente. Só pra que seja entre tantas [que são poucas] ... Diferente. (...) Mas... - com toda esta "sinceridade masoquista" que me cabe - vou te dizer uma coisa: Em você, procurei defeitos. Procurei trejeitos malfeitos. Procurei tragar com força todo esse ar... perto de ti. Esperando - torcendo, rezando - pra que fosse venenoso. Pra que fosse rarefeito. Mas você estragou todos os planos [de me induzir repúdio]...! Estragou tudo com sua calma... Estragou... Com o sorriso mais bonito... Eu quis tanta coisa pra tanta gente... Eu quis também, tanta coisa escrita só pra você... "