UM ATALHO SOMBRIO
Falo de flores amarelas
Vivo em riscos de vida
Linhas traçadas e planos de mim
Sou feito horizonte sem fronteira
Viro eterno num instante
Passo em frente, rabisco uma hora sem rumo
Tenho o peito seco e a alma vadia
Sou um sopro no mundo
Um pedaço, um atalho sombrio
Falo de coisas que vejo
De um jeito ou outro, eu viro esquinas e cores.