SEXO E AMOR
(Sócrates Di Lima)
Quando o amor não está presente,
O sexo reina.,
Um sentimento ausente,
O sexo queima!
Arde feito labareda,
Escorre pelas entranhas feito lavas secada,
Vira pedra em sua vereda
Estaca amontoada na beira da estrada.
Onde o amor não está ardente,
Arde o sexo apenas nos desejos,
Necessidade que no corpo frequente,
Gerando espasmos nos beijos.
O sexo deveria ser complemento,
De um amor em corpos unidos.,
Deveria ser um doce sentimento.,
Na penetração da alma de ungidos.
Ungidos por um amor de parceiros.,
Guiados pela luz da imensidão.,
Eternos passageiros.,
De um amor de perdição...
Amor e sexo, um ao outro se completa.,
Amor sem sexo cede é caso perdido,
Sexo sem amor é lágrima de ninfeta.,
Que escorre das entranhas apenas por ter querido!
Sexo é louca satisfação do corpo ardente,
que queima sem o necessário amor.,
Mas só vale pra quem quer prazer indiferente,
em explorar o sexo na amplitude do seu ardor!
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Por fim
(um minuto de devaneios na vaguidão dos afazeres)