Não aprendi nada (dos provérbios)
Ninguém sabe como aperta o sapato,
Ninguém alcança ficando parado.
Se o cachorro que ladra, morde,
Águas da saudade movem o moinho.
A grama do vizinho e minhas lentes verdes.
Veem as pernas da mentira que crescem,
As aparências são verdades, por ironia.
Sozinho estou, mas queria tua má companhia.
A pressa que me ensinou aceitação,
Uma só andorinha fez o meu verão,
O barato de forma alguma foi caro,
Por último, tô rindo, mas me sentindo um caco.