Não aprendi nada (dos provérbios)

Ninguém sabe como aperta o sapato,

Ninguém alcança ficando parado.

Se o cachorro que ladra, morde,

Águas da saudade movem o moinho.

A grama do vizinho e minhas lentes verdes.

Veem as pernas da mentira que crescem,

As aparências são verdades, por ironia.

Sozinho estou, mas queria tua má companhia.

A pressa que me ensinou aceitação,

Uma só andorinha fez o meu verão,

O barato de forma alguma foi caro,

Por último, tô rindo, mas me sentindo um caco.

Rafael Fermiano
Enviado por Rafael Fermiano em 12/06/2024
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