“FINGIMENTO”
Tu atiraste os cabelos? Jogaste charme?
Tu sorriste insinuantemente? Cortês...?
E docemente te deste com toda calidez?
Inda compuseste com ele um belo carme?
O que ele te ofereceu? Uma vida de rainha?
Mais prazer? Será o mundo? Será uma vinha?
Tu foste traída por teus depravados instintos?
Infames, bestiais, perversos, baldados, tintos?
Ou em vão eu acreditei que tu eras só minha?
Ilusão! Tu finges ser o que não és: No quesito
De te dares a outro. Eu pio, finjo que acredito.