Ventre
Quando a borboleta bate as asas
Com seu sorriso
És uma belezura
Mas, quando geme de dor
Eis uma tristezura
Nunca quis
Nunca quero
Nunca querei
Que a borboleta se sinta triste
Eu me abalo
Eu me entro aos prantos
Eu me limpo até os panos
Eu te amo até o fim
Queria fazer mais para ti
Mas, sempre fui fraco
Desde da primeira vez que pensou e
Quis parar de bater asas
Rezo e oro para os deuses das borboletas
Para o borboletecismo
E a congregação das Borboletas
Possam sempre rezar para ela
Quando você
Voa
Sorri
Briga
Ama
Para
Vive
Eu vivo mais ainda
A psicanálise das Borboletas
Me disse uma vez
O problema são dos outros, não cai nessa
Cardume de borboletas
Essa alcateia pode te prejudicar
Nunca fui bom em gramática e português
Por isso nunca dei conta de olhar o que falava
Continuo amando a borboleta
E mergulhando nesse universo e nas dores dela
Eu te amo, Deusa iorubá