Poesia: 244 - Tributo à Blaise Pascal

O que eu sou

Diante do escuro infinito

Quem somos nós

Diante desses oceanos negros do infinito

Tão ínfima criatura viva sou

Nessa escala cosmológica de grandeza

Tão insignificante somos todos nós

Ao tempo e ao espaço infinito do universo

Um narciso é sempre ignorante do espaço

A multidão se ajoelha com velas nas mãos

E crêem que nesse narcísico fogo pálido

Poderão iluminar a escuridão do infinito

Criatura tolas e frágeis somos todos nós

Num planeta envolto na infinita escuridão.

Wander Caires
Enviado por Wander Caires em 10/06/2024
Reeditado em 10/06/2024
Código do texto: T8082522
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