Pérola do Caeté
No canto do Pará, entre rios e marés,
Nasce uma joia rara, a Bragança, pérola do Caeté.
De Braços abertos, acolhe quem vem,
Com seu sol radiante e o verde que sustém.
Em tuas ruas estreitas, há histórias a contar,
De gente trabalhadora e do mar a sustentar.
Nas festas juninas, as quadrilhas á dançar,
O povo se une, tradições a preservar.
Ó Bragança querida, de cores e sabores,
Em teus mercados, peixes frescos e odores.
A maniçoba fumega, o tacacá a pimentar,
E açaí nas cuias, alimento a compartilhar.
Os igarapés tranquilos, de águas a correr,
Refletem a paz de um povo que sabe viver.
Na praia distante, como ajuruteua,
O mar beija a areia, numa dança que insinua.
Ah, Bragança, cidade mãe e consolo,
Quem te conhece, jamais te esquece, ao solo
se rende em reverência, em doce saudade,
Porque viver em ti é receber a felicidade.
Teus campos e mangues, natureza exuberante,
São testemunhas silenciosas de um amor constante.
O vento que sopra, levando o aroma do mar,
Traz memórias felizes, de um eterno bem-estar.
Nos entardeceres tranquilos, o sol a se pôr,
Pinta o céu de cores, numa obra do criador.
E as estrelas que surgem, em tua noite calma,
Sussurram segredos, embalando a alma.
Bragança, pérola do Caeté, joia do Pará,
Teu encanto cativa, e nos faz sonhar.
Seja na praças, no rio, ou no mercado a caminhar,
Quem te visita, em teu seio quer sempre estar.
No coração de teus filhos, e de quem passa por aqui,
Há uma chama que brilha, um amor a fluir.
Porque em tua essência, se encontra a pureza,
De uma cultura viva, de eterna beleza.
Ó Bragança, em teus braços quero repousar,
Sentir teu abraço, tua brisa a me acalmar.
Pérola do Caeté, joia que faz sonhar,
Na lembrança e no peito, para sempre a morar.