Pérola do Caeté

No canto do Pará, entre rios e marés,

Nasce uma joia rara, a Bragança, pérola do Caeté.

De Braços abertos, acolhe quem vem,

Com seu sol radiante e o verde que sustém.

Em tuas ruas estreitas, há histórias a contar,

De gente trabalhadora e do mar a sustentar.

Nas festas juninas, as quadrilhas á dançar,

O povo se une, tradições a preservar.

Ó Bragança querida, de cores e sabores,

Em teus mercados, peixes frescos e odores.

A maniçoba fumega, o tacacá a pimentar,

E açaí nas cuias, alimento a compartilhar.

Os igarapés tranquilos, de águas a correr,

Refletem a paz de um povo que sabe viver.

Na praia distante, como ajuruteua,

O mar beija a areia, numa dança que insinua.

Ah, Bragança, cidade mãe e consolo,

Quem te conhece, jamais te esquece, ao solo

se rende em reverência, em doce saudade,

Porque viver em ti é receber a felicidade.

Teus campos e mangues, natureza exuberante,

São testemunhas silenciosas de um amor constante.

O vento que sopra, levando o aroma do mar,

Traz memórias felizes, de um eterno bem-estar.

Nos entardeceres tranquilos, o sol a se pôr,

Pinta o céu de cores, numa obra do criador.

E as estrelas que surgem, em tua noite calma,

Sussurram segredos, embalando a alma.

Bragança, pérola do Caeté, joia do Pará,

Teu encanto cativa, e nos faz sonhar.

Seja na praças, no rio, ou no mercado a caminhar,

Quem te visita, em teu seio quer sempre estar.

No coração de teus filhos, e de quem passa por aqui,

Há uma chama que brilha, um amor a fluir.

Porque em tua essência, se encontra a pureza,

De uma cultura viva, de eterna beleza.

Ó Bragança, em teus braços quero repousar,

Sentir teu abraço, tua brisa a me acalmar.

Pérola do Caeté, joia que faz sonhar,

Na lembrança e no peito, para sempre a morar.

Rafael C Ferreira
Enviado por Rafael C Ferreira em 09/06/2024
Reeditado em 09/06/2024
Código do texto: T8082341
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.