Dança da Dualidade
Beijo-te como uma flor
Rezo em buscar do seu amor
Buscas em mim, a sua desgraça
Buscos em ti, a minha alma
Tudo que encontro, se torna um conto
Tudo que espanto, vive em seus prantos
Triste, louca, humana e desumana
Tenho medo de suas garras
Mas vivo em estradas
Que me levam até elas
Tão imundas como pedras
Tão acolhedoras como o medo
Tão profundas como a loucura
Tão estúpidas como o nosso amor