Poema de Júpiter
Não sei em que ponto te perdi de vista
Nem com tanta massa, tua gravidade pôde me impedir
Passei 12 anos te esperando dar a volta ao sol
E 14h planejando não te ver nunca mais.
Me engole no teu furacão vermelho
Me estrangule com teus ventos fortes
Não me faça sentir nada além de dor
Porque além de dor, só existem mortes.
A dor do início, a dor do meio e a dor do fim
Quando me puxas com tua gravidade forte
Quando me obrigas a viver asfixiado com gás
Quando me encontra em tua tempestade maciça.
Não que tenhas a interção de me ferir
Mas que tu tens muita pressa em vir
Acaba me levando para o outro lado de ti
Ou para teus anéis intimidados por Saturno.
Descreva minha existência do seu ponto de vista
Precisarias de um supercomputador quântico
Para entender o tamanho do meu sofrimento
Do teu ponto de vista, não é egocentrismo.
Tendo fazer uma faísca,
Interajo com teu meio de diversas formas
Mas o que notas é apenas um pedaço infinitesial
De como eu estava há algumas horas, dias ou anos.
Não se perca no princípio de Heiseberg
Não que Einstein não havia previsto
Mas que Schrödinger até formulou
Mas pelo que Oppenheimer seria quisto.