Eu nunca sei como...

Eu nunca sei porque fingir...

e ainda tentar,

cortar o mal pela raiz,

sem nunca se importar...

as vezes o tempo sobra

e leva embora consigo pedaços vivos de remotas lembranças

as vezes não sei como fingir,

e querer a viva prova,

tuas mentiras ilusórias,

a degradação simplória de anseios inexistentes.

E sem se importar,

e querer,

queria você,

sem saber fingir,

e apostar;

Queria não ter que me importar...

com toda a falta de sensibilidade,

com a falta de amorosidade,

e que vem a se fazer presente toda vez em que está...

Queria poder não me importar...

e no fim, falar, que não sei como fingir...

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 08/01/2008
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