Eu nunca sei como...
Eu nunca sei porque fingir...
e ainda tentar,
cortar o mal pela raiz,
sem nunca se importar...
as vezes o tempo sobra
e leva embora consigo pedaços vivos de remotas lembranças
as vezes não sei como fingir,
e querer a viva prova,
tuas mentiras ilusórias,
a degradação simplória de anseios inexistentes.
E sem se importar,
e querer,
queria você,
sem saber fingir,
e apostar;
Queria não ter que me importar...
com toda a falta de sensibilidade,
com a falta de amorosidade,
e que vem a se fazer presente toda vez em que está...
Queria poder não me importar...
e no fim, falar, que não sei como fingir...