desfolhar
O fulgor que ergue o alvorecer
Emergindo do ventre da aurora,
O silêncio permeia as coisas que
Existem por si só,
E com o hálito encarnado,
O sol se despeja na habitação,
Mas o que é a habitação quando
Sobre o abismo um povo não reconhece sua terra?
Os lírios têm o branco como sua luz
E seu aroma exala da pedra que despertaram.
É preciso, para além dos olhos, desvelar a pele para o que é novo.