INSTANTES
INSTANTES
Sentado tentando versar
Percorrendo caminhos e atalhos
Fingindo que os compreendo
O olhar perdido entre nuvens
De uma Windows entre quatro paredes
Sinto-me nascer a cada instante
Olhando ao passado distante
Meninice ruas casas quintais
Coisas ditas sem imortância
Tempo inocente sem medo
Mesmo lugar outro mundo
Fruto de causas e efeitos
De arroubos e roubos
De razões e fins
Inconfessáveis
Salvo pelas vontades vis
Que assolam estes tempos
De logos e pressas tão aqui
Nas ambições desmedidas