arte da vida
apesar de não gostar de entitular poemas
eu queria mesmo era poder voar
poder fechar os olhos
experimentar as coisas fora do automático
mergulhar na profundidade do vento
sentir a força da velocidade
poros abertos recebendo
raios ensolarados
como se eu fosse uma criança
brincante do viver
mais um ciclo encerrado
buscando novas formas de percepção
enquanto semeio flores
pra encantar minha memória