DA FINITA
DA FINITA
a sua fragrância, morte,
já me beija as narinas...
nos olhos, doces meninas
brincam, saudando o corte
medos, rompendo cortinas,
cruzam os portões do forte...
ventre, de oculto norte,
já pare luz nas retinas
em paz, alado corcel,
o coração, um ex réu,
quebra, nas asas, a grade
para a alma, detenta,
num novo parto, sedenta,
renascer em liberdade
Torre Três ( R P )
04_06_24