O IRREDUTÍVEL DE UMA VIDA INTEIRA

A fútil intensidade da existência

jamais se reduz a egos, memórias, biografias

ou consciências.

Existir não é coisa que nos defina

e nada temos a aprender

em livros de filosofia ou história.

A vida é sopro e cada existência é um silêncio em solitário movimento de decomposição e extinção.

Nascer e morrer não é uma questão

para o pensamento.

Pois nossa finitude não é passível de entendimento.

Ela não é humana, divina ou racional.