Dualidade
Quem olhasse para ele via um lindo sorriso, quem o enxergasse via a dor no seu olhar e a tristeza em sua alma. Um corpo cheio de marcas e cicatrizes, uma dualudade, ao mesmo tempo uma criança, jovem, brincalhona, sorridente e uma alma velha, cansada de uma caminhada sem fim.... Uma sede de viver, e uma vontade de parar a caminhada.
Olho pela estrada que caminhei, e me pergunto se me enganei, tenho a impressão de ter feito tudo certo, mas ao mesmo tempo, sei o quanto errei... Não fui enganado, me enganei... A vida acabou... Isso eu sei.