Sufoco
A própria mente estrangulada
As pernas trêmulas
Dopado.
Perambulando nas calçadas retornando ao calabouço
Em conversas com rotas palavras, percebo
Que o tempo pode machucar
E que pode não reestruturar, por si só
Os escombros.
Tudo passa tão esquisito por mim
Minhas ações erradas
Um grito de socorro abafado
No sufoco,
Sem energia para erguer as mãos e quebrar os vidros
Nenhum plano de fuga disposto
Começando a entender as verdades mais simples
Atormentadas
Mas ainda
Sinto calma.