Deitado no parque
Estava no parque
Uma sombra caiu sobre mim
Estava cansado
Dormi
Acordei assustado
Uma aranha passeava no meu rosto
Não era uma aranha comum
Era do bem!
Seus pelos, com a função de locomover
Me excitava pelo cheiro
Quando senti, aqueles pelos
Não assustei, acomodei nos gestos receptivos
Apenas esperei que a aranha
Se acomodasse no seu habitat natural
O suor não era do medo
Era a ansiedade em realizar o prazer total da aranha!