NO LIMBO DA MADRUGADA

A luz pálida do abajur da sala

ilumina minha insônia,

mas apaga o tempo morto

que jaz no corpo da madrugada.

É cedo demais para acordar,

dormir ou sonhar.

É quase impossível viver,

apesar de tantos dias seguintes.

Existir está sempre por um triz

nos labirintos de tantas rotinas e preguiças.

Talvez, eu morra de tédio pela manhã.