Inteligência invisível
Minh'alma arruinada sem dentes rói uma
ácida, abrasiva, cáustica carência de cucas
engenhosas desenrolando o barbante
de visões geniais na prosa, ponto, período.
Saboreio sonoros questionamentos acirrantes,
sem dedos passando de meu saber as páginas,
que folheio para a sociedade averiguar, ruminar,
reinventar seus entusiasmos, critérios, atitudes.
Ó jumentada, vocês, que depreciam, rejeitam
valores humanos — autênticas esmeraldas —,
são todos petulantes, impertinentes.
Um chicote nesses lombos secos, ardentes!