do amarelo sob o sol na cabeça

numa mesa de bar, pedimos cerveja, sem certeza à noite passa e eu só quero festejar.

sem defesa alguma, de toda espuma do colarinho, você fala do canarinho de todo o amarelo, o elo dos girassóis que giram sob a nossa cabeça.

permaneça assim mesmo que me esqueça amanhã, quem sabe talvez, uma cerveja a mais talvez. no talvez nunca se sabe.

mais uma vez me olha, me molha com o seu beijo de todo amarelo canarinho, carinho ou o verde mata que diz ser meu. só meu.

de toda cor do céu, no véu da noite o carinho ou mesmo o colarinho da cerveja, me beija, me diz ser meu, me diz que sou seu.

de todo o céu dos astros, o sol se faz amarelo.

me sequestra no calor dos seus braços, dos abraços nas curvas da estrada, fala que vamos passear.

por ai, me sequestra, por ai, me mostra o sol na cabeça.

tem certeza que vamos à praia, tem cerveja ainda na mesa, o que você quer.

bem me quer, bem me quer, de todo amarelo e sob o sol na cabeça.

mesmo que seja sem certeza, toda a cerveja, besteiras, na mesa de um bar.

Vinè

24/05/2024.

Vinicios Gonsalo
Enviado por Vinicios Gonsalo em 25/05/2024
Reeditado em 25/05/2024
Código do texto: T8071489
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