Aurora pacífica

O alto céu preto, nebiloso

vai a cada segundo alvejando, convertendo-se

em azul: sobe um gigante, fulgurante, ardente

sol — este amarelo doce diverte o mundo.

Ele, exibindo-se na qualidade de nosso sol,

revela as cores da natureza,

tal qual um farmacêutico criterioso e brincalhão

preconiza um santo remédio.

Um vasto capim revolto um plácido vento

penteia lá, mais lá, ainda mais lá,

e cá, mais cá, ainda mais cá,

e ali, e aqui, e ali, e aqui… nada o interrompe.

Danilo Mascarenhas Bittencourt
Enviado por Danilo Mascarenhas Bittencourt em 25/05/2024
Reeditado em 06/06/2024
Código do texto: T8071455
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