NÃO QUERO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Não quero presente
E muito menos elogio
De gente delinquente
Nada vale e dá calafrio.
Quem precisa de testemunha
Não fala com honestidade
A verdade que se propunha
Não importa a etariedade.
Nunca deixe o rico
Morrer de fome
Ele não é genérico
Seja mulher ou homem.
Não quero flores
Favores e nem velas
Que enfeitam andores
E queimam nas capelas.