Testemunho do Monge: Entre Fluxos e Sentimentos
Venha e testemunhe
O clássico frade de flume
Nos olhos da tua nascente
Meus olhos transbordam.
No calor dos braços teus
No frescor do teu perfume
Sob a superfície dos gumes
Da tua língua laminada.
Esperei mais de uma vez
Uma dose do licor do mês
Embebedado, me embacei a visão
Para que não te pensasse então.
Através de frestas, sinto-te se espalhar
Como um fluido necessitado de modelar
Talvez estudado por equação de Navier-Stokes
Mesmo que eu seja um janistroques.
Então, voltei a te observar
Diante do teu volume de controle
E das condições de contorno
Acompanho teu caudal volumétrico.
Sem te perder de vista ao longe
Mesmo sendo um simples monge
Antes que me afogasse de novo
Testemunhei meu simples ato bobo.