Estrondo canoro letal
Alvoreceu de outono uma manhã fresca,
que usufrui a incumbência de revitalizar-me.
Espertei, sem embargo, para sem vida viver.
Morrendo vivi, como quem obtém da vida baixa.
Plugado no afã de casa,
era um acelerado walita com ânsia de triturar
do frívolo vizinho o barulho mortal,
que o siso me abduz.
Metamorfoseou a manhã fresca numa tarde fria,
que usufrui a incumbência de acalentar-me.
Desplugado, a manta da poesia agasalhou-me.
Meu ouvido a morte barulhenta varreu.