O poema dos exageros

Quebro copos,

tenho a sinapse inacabada

das distâncias,

desajustado nas profundidades,

esbarro em moveis,

em nomes,

me descobri enquanto "ir"

o verbo anômalo

que quase sempre muda o radical,

dou um pitaco e "vou"

em mais um passo

perco o compasso,

novas formas de "ser ",

o verbo anômalo outra vez

me orienta

tenho mesmo

algum quebranto,

um prejuizo

que me causa um certo espanto,

um desavisado

que esbarra em qualquer canto,

conservo a imprecisão no óbvio,

tenho vontades

acima de outros desejos,

quero instruir o meu querer,

extravasar o sentir

em novas formas de "ser",

revelar a topografia das nuvens

o teorema das distâncias.

DestinoPoesia
Enviado por DestinoPoesia em 24/05/2024
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T8070415
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