Ateliê de florilégios

Cogito criar uma poesia

em três quadras sem métrica tecida,

de figuras orvalhadas sem fluido banhada,

com flores maneadas sem mão trovada.

Significam essas figuras harmônicas

uma lagoa fremente, fria,

espelhando do céu o teto azul,

das árvores o corpo verde.

Em sua pele de água,

sobrenadam, bailam flores azuis, roxas,

veneradas por libélulas lépidas.

Sobrevoam, circulam essas destras asas.

Danilo Mascarenhas Bittencourt
Enviado por Danilo Mascarenhas Bittencourt em 23/05/2024
Código do texto: T8069725
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