PSY TRANCE

Saltitando dias e noites em sangue.

Derreando no epicentro cama magnânima,

pretendendo paz, espírito em “ecstasy”,

bolas, balas, delírios, dimensões, pirulitos.

Não se mata o tempo,

por demais ardiloso que vemos

e assim sendo,

abstrai-se mordendo dermes “technóticas”,

artérias sônicas,

debatendo-se à insólita

inocência DE-MENTE do trance.

Ora Carta Magna,

vacilei em seus perímetros pertinentes.

Sua indecência não vai longe!

Pois, sensitivo eu lhe apresento o meu futuro,

o meu íntimo e hei cantá-la nos meus cânticos,

quando me der sua revanche,

haurida em assaltos nasais.

Ainda recito seus salmos apelidados

pelo amor em nossos sítios marginais;

ou vejo os seus lacaios dublados,

retorcendo-se nas raves imprudentes,

definhando em desastrosos passos eclípticos.

Faço depois,

dançarem nas rodas radioativas,

de cores acesas e primazes.

E nelas, possuídos indivíduos!

"Sintéticos",..

Seus artigos paralíticos!

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 07/01/2008
Reeditado em 12/09/2008
Código do texto: T806945