ENTRE A TERRA DESERTA E O REFÚGIO SAGRADO
Na vastidão do deserto, onde o silêncio dança com o vento,
Caminho sozinho, em busca de respostas escondidas nas dunas,
A areia queima sob meus pés, mas a sede de significado me guia,
E a solidão, antes inimiga, se torna agora minha companheira fiel.
À distância, uma árvore caída repousa como um segredo ancestral,
Seus galhos retorcidos, testemunhas silenciosas de tempos idos.
Nela, encontro memórias de um amor que se foi, como folhas ao vento,
E a saudade me envolve como um véu de névoa dourada.
A simplicidade da paisagem me ensina lições profundas:
Confiança é como raízes que se entrelaçam no solo árido,
Crescendo lentamente, apesar das tempestades e do tempo implacável.
E à medida que envelheço, aprendo que a verdade reside na quietude.
Sigo em frente, em busca de um refúgio secreto,
Um lugar onde as estrelas sussurram segredos cósmicos,
Onde posso compartilhar meus pensamentos mais íntimos,
E encontrar esperança na vastidão do céu noturno.
Nesse momento único e inesquecível, a solidão se transforma,
E a plenitude se revela nas pequenas coisas: um sopro de brisa,
O eco distante de um pássaro solitário, a textura áspera da casca da árvore.
E ali, sob o manto das estrelas, encontro meu refúgio sagrado.