Todos os atos se destinam...
Tudo se mostra inútil,
tudo, se no peito o amor não reina...
Pode o mundo constantemente me contestar,
mas enquanto viver eu buscarei o amar.
O sentimento de amar enquanto revelação,
onde a vida seja plena em cada respirar...
Eis que minha existência terá sentido,
pois neste sentimento firmarei definitivo abrigo.
A vida assim se mostra como luta constante,
onde me deparo todos os dias com o medo...
Medo de não ser capaz do amor efetivar,
e assim morrer sem desta felicidade experenciar.
Mas junto ao medo se faz a minha persistência,
onde todos meus atos se destinam à musa...
Mesmo que a luta seja árdua jamais desistirei,
viver é minha metáfora para esta vida profusa.