Eles a chamavam de "Coisa Selvagem", pois ela dançava ao som da "Lua da Meia-Noite".
Nas marés que chegavam, ela desafiava as estrelas que caíam, desejada por cada uma delas.
Ela cantarolava para as "Areias do Tempo", sua alma barrada pelas ondas de profundidade inigualável.
Na ponta dos pés, ela dançava para as memórias afundadas dos navios, banhada em carícias de estrela salgada.
Com lágrimas nos olhos, ela tocava apenas a espera, na promessa de um novo "Nascer do Sol".