QUANDO O CÉU ESCURECE
Quando o céu escurece, nublado, sombrio e frio,
E entre as nuvens da tempestade, o azul fugiu,
Uma andorinha, em voo, busca atenta um abrigo,
Lembrando anteriores tormentas, sufoco e perigo.
Na busca, um abrigo seguro, na vista surge,
Enquanto a tempestade ao longe ruge,
Mas em seu olhar, esperança passa a surgir,
Lembrando que o sol, em breve, irá ressurgir.
As dores de ontem, agora cicatrizes,
São contos antigos, páginas infelizes,
Adversidades que, outrora, eram feridas marcadas,
Agora, são apenas memórias de tempestades passadas.
No silêncio do temporal, a andorinha espera,
Com fé no amanhã, que sempre reverbera,
Sabendo que, após a chuva, vem a calmaria,
E o sol, em sua glória, novamente ilumina o dia.
Assim, como a andorinha, em dias de tempestade,
Aprendemos a esperar, deixar passar a temeridade,
Pois cada tormenta, por mais forte que sejam os danos,
É apenas um capítulo, antes de finalizarmos nossos planos.