AO CAIR DA NOITE

AO CAIR DA NOITE

Um piano ao cair da noite

Um alívio para tanto açoite

Há um prazer mórbido

Espalhado em redes

Antes fosse libido

Para matar a sede

De algo prazenteiro

Mas qual parece

Que tudo é derradeiro

E nem qualquer prece

Resolve o imbróglio mundial

Cada vez mais irracional

Onde o bem é mal

E não mais existe

O bem me quer

Apenas um qualquer

Sem qualquer chiste

Onde o coexiste

Está morrendo

Horrendo

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 17/05/2024
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