Despertencidos...

É que eu perdi...

Perdi, a sombra da inocência dos momentos que só viam ilusão...

É a esquina dos atalhos mentais...

Estranha!

Estúpida, ao que me disseram...

Amargurada...

Torturada...

Por desvios...

Na sofrida, desequilibrada!

É aquilo, que me falaram de luta!

A tua!

Atua!

Porque, com tantas ainda não aprendeu...

E apartados, por ignorância espantados, ao perceberem o terrível penar...

É por isto, que te fizeram tantas vezes...

Por sonhos, a infância, que no sofrimento só foi a tensão...

Sai, e não!

E não!

Pra onde vai?

Deixou de pertencer, ao grande maestro...

E não foi!

É aquele inferno!

Que não se quer...

E de nada, adiantou!

Faz, a tua!

Faz!

Que o sopro, a que te pusseram, não foi mais que os deslizes propositais, para que no impulso inteligente, a grande criação, algum dia percebesse o que seria...

Que soterrado, desconheceu o grande dever...

Quero a delicadeza, das feridas que perseguiram o ditoso nascimento...

E permaneceu, não entendendo ainda, o que há pra fazer...

Por onde, nasceu a confusão que da parafernália, se esqueceu de sair...

E vi que morrer, seria a gota no copo do desastre...

Quebrou, e não mais refez...

A acometida miséria, que um fez, é o carrasco da vida...

À quem...

E aqui...

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 17/05/2024
Código do texto: T8065308
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