Aos herois sem capa

... e quando

se encontra alguém

nas escuridões a distribuir amor

e a fazer o bem

a gente se pergunta:

o que seria do nosso viver

sem eles, e afinal tantos d´eles,

que pelo bem do próximo

aceitam qualquer desafio,

enfrentam o perigo,

as trevas e o mal,

o vírus letal,

desapegam-se das próprias

necessidades e prioridades

dando início a guerras p´la sobrevivência?

Seus feitos,

incontestavelmente heróicos,

sem armas nem soldados

tanques nem canhões

medalhas ou condecorações,

mas com montanhas d´amor

seguirão ( mas até quando?),

ao lado dos mais fracos

abandonados e esquecidos,

preferencialmente.

Ó, mundo que ainda és mundo

serve-te da tua energia

limpa-te de tantos males,

do egoísmo demagogo dos cruéis

e protege a vida que em ti habita.

Ainda é tempo!

Lana

Ps. Passaram-se alguns dias, e só agora de alma não menos sofrida mas mais cuidada, deixo minha poesia.

Dei-lhe título já usado por tantos outros amantes da poesia, mas confesso-me incapaz de encontrar outro melhor.

É o titulo que meu coração pede, de momento.

Teresa S Carneiro
Enviado por Teresa S Carneiro em 16/05/2024
Reeditado em 16/05/2024
Código do texto: T8064278
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