NEGRO

Negro, negro, negro

Do ocaso à alvorada

Negro não por acaso

Negro do jeito que deu

Coisas de Brasil

Negro sobrevida

Respiro que emana do povo

Negro a partir de quem sou

Sem lenço e sem documento

Negro pardo a favor dos meus

Contra a vontade do tempo

*Poesia para todos os negros brasileiros que resistiram a todos os projetos de branqueamento do jeito que deu e, do contrário do desejo do brasil institucional, não desapareceram. 56,1% do Brasil somos nós. De irmão para irmão/irmã, lealdade e carinho!*

Guillherme Sotero
Enviado por Guillherme Sotero em 15/05/2024
Código do texto: T8063881
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