DERIVA
Cada dia ela vai mais distante
Como um barquinho à vela no horizonte
Ela vai
A terra que teus pés tocaram
Nunca mais sentirão tanta força
Nunca pisou outra vez o mesmo chão
Que caminhar tão solitário!!!
Na via crucis sagrada
Carregou dignamente sua cruz
Foi para a estrada nova
De onde prometem as fontes
A relva, o orvalho da noite
Um aconchego e mais tarde
Descansar onde o sol se põe