O homem e a prioridade privada, consequências
E eu vi o homem na sua mais pura realidade
Dele não exalavam o cheiro da vil traição
Não lhe habitava a inveja, nem a ignominiosa vontade do roubo
O homem puro
Qual uma criança recém parida
Eu o vi
No seus primeiros passos
Em direção ao conforto amigo e acolhedor da igualdade
Solto e seguro em suas andanças
E veio o cerco da terra
Nascia o que era de todos, para as mãos de poucos
Nascia a propriedade privada
O homem puro e bom por natureza
Não mais o vejo
Ficou triste e sem história
Porque, tão logo conheceu o dinheiro
Perdeu a pureza
E se corrompeu em interesses